A CBF determinou que jogadores não subam mais sobre a bola, com os dois pés, como fez o holandês Memphis Depay, do Corinthians, no jogo contra o Palmeiras. Coisa que Soteldo do Santos também fez contra o Vasco há mais tempo.
A determinação foi enviada, via ofício, a todas as federações e clubes filiados, informando que orientou os árbitros a punirem com cartão amarelo os jogadores que subirem na bola durante a partida, além de marcar tiro livre indireto a favor da equipe adversária.
A “pisada de bola” da CBF, chega em momento de grave crise institucional e técnica da entidade, envolvida em denúncias de favorecimento e de agrados financeiros a presidentes de federações em operações, no mínimo suspeitas.
A CBF- Confederação Brasileira de Futebol, ainda é cobrada pelo mau desempenho da Seleção Brasileira, (hoje sem treinador), na disputa das eliminatórias da Copa do Mundo.
Sobram também cobranças e críticas sobre a qualidade da arbitragem nas primeiras rodadas do Brasileiro da série A, que na última rodada protagonizou lances de interpretações bizarras, quando foram anotadas penalidades inexistentes, expulsões nada convincentes, como inúmeros de outros lances no mínimo duvidosos.
A semana passada terminou com a nota sobre a ”pisada de bola “ de Depay e esta semana começou já na segunda-feira (7) com outra nota, a de afastamento de árbitros conceituados do quadro de arbitragem da entidade. A nota divulgada ontem, pela CBF, diz em seu conteúdo que, Ednaldo “demostra, de forma clara, o compromisso inegociável com a moralidade do futebol brasileiro, bem como a seriedade e a independência da nova Comissão de Arbitragem, que se mostra isenta, imparcial e, sobretudo, sem qualquer compromisso com o erro”.
Os problemas apenas parecem revelar a ponta do iceberg, se o histórico de denúncias contra a administração de Ednaldo Rodrigues, forem levadas em conta.
“A nova Comissão de Arbitragem”, como diz a nota divulgada pela CBF, só não se refere à uma velha reivindicação dos clubes que há anos pedem a profissionalização da arbitragem brasileira, aliás a única profissão dentro do futebol que ainda não se profissionalizou.